Convivência





Roda de conversa do grupo R.U.A.S - Resistência Urbana e Atitude Social

O eixo convivência organiza-se a partir da perspectiva do pertencimento. Pertencer “significa que precisamos nos sentir como pertencentes a tal lugar e ao mesmo tempo sentir que esse tal lugar nos pertence e que, assim, acreditamos que podemos interferir e, mais do que tudo, que vale a pena interferir na rotina e nos rumos desse tal lugar” ¹
Do convite aos agentes marginais para a elaboração e execução das ações aos pedidos de autorização aos moradores dos bairros para colorir as paredes externas de suas casas, em tudo se buscou explicitar a importância da convivência democrática e ética.
Mais do que respeitar as individualidades e desejos dos interlocutores do Projeto, há permanente intenção de explicitar interesses, confrontar opiniões e negociar posições. Ainda, as oficinas com moradores dos bairros e com freqüentadores da represa tem a intenção de aproximá-los do meio artístico, como valorização do seu lugar de vivência, como externalização de sua subjetividades ao possibilitar  interferências e interações com o lugar em que vivem.

Vivências

As situações de vivências organizadas pelo Projeto Imargem visam promover intervenções coletivas.
Em espaços comuns, crianças, jovens e adultos, podem experimentar o uso de linguagens próprias da arte e exercitar a negociação de idéias e opiniões, de modo que fachadas tomadas como suporte recebe murais que apresentam unicidade e, ao mesmo tempo, as marcas de cada um. 

Debate papos

A conversa organizada, troca de idéias, pretende provocar a reflexão sobre a convivência e aterritoriedade, seus impactos no meio ambiente e suas traduções na arte, visando a formação dos Agentes Marginais² e do publico em geral.

¹ Dicionário de Direitos Humanos, Escola Superior do Minitério Público da União,2006;
² Agentes Marginais são os que atuam nas margens da Represa Billings e de toda cidade.